Na cozinha – Muffin de banana com iogurte

Bom dia, gente! Eu não sumi, mas ando meio sem tempo. Mas como ontem eu fui para a cozinha e fiz uma receita que peguei na internet e o pessoal no meu twitter pediu, cá estou para compartilhar com vocês. É muito fácil, não precisa de batedeira e dá pra fazer no formato bolo, embora eu tenha feito como muffins pra Duda levar pra festa de Halloween da aula de inglês da escola. Minha mãe, que é meio chata pra comida adorou, então foi aprovado com louvor!

Ingredientes:

– 2 ovos batidos (batidos na mão mesmo, já no pote em que vai misturar tudo)

– 1 copo de iogurte natural integral

– 100g de manteiga derretida (metade do tablete do super em menos de 1min no microondas)

– 3 bananas nanicas picadas (ou mais, conforme a preferência de cada)

– 2 xícaras de chá de farinha de trigo

– 2 xícaras de chá de açúcar

– 1 colher de sopa de fermento em pó

Preparo:

Em uma tigela, misture os ovos levemente com o iogurte, a manteiga derretida e as bananas. Misture bem a fartinha, o açúcar e o fermento até ficar uma massa homogênea (sim, fica homogênea, se não ficou, misture mais). Distribua a massa em forminhas de papel. Coloque no forno pré-aquecido em temperatura alta ( 200°C) por cerca de 30 minutos ou até dourar.

Rendimento:

Para mim, deram 25 bolinhos. Preenchi mais da metade da forminha de papel e, como vocês podem ver, ele cresceu e saiu um pouco pra fora, como eu queria. Mas confesso que levei medo que desse sujeirada.

Dicas: Minha próxima tentativa é fazer com farinha integral. Acho que combina bastante com a banana e certamente fica mais nutritivo. Coloquei um pouco de essência de baunilha – confesso que é um hábito porque gosto muito –  mas que não fez a menor diferença no resultado. Para fazer a versão bolo, não é preciso picar tanto as bananas. Vou tentar fazer com elas em rodelas para ver que tal fica, mas como a banana é mais pesada que a massa, acho que ela deve ficar mais no fundo da forma, o que não é um problema, apenas uma constatação. Como piquei muito as bananas, poderia ter posto mais, porque no fim achei que ficou pouco.

Espero que gostem!

DIY – Colar de correntes

Seguindo no esquema “vamos economizar para pagar as contas”, compartilho com vocês outro projetinho meu. Este eu fiz há mais tempo e virou sucesso entre quem me conhece e as amigas da minha irmã, que vira e mexe pega emprestado: colar de correntes!

Eu vi em diversas marcas, mas sempre com um preço bastante salgado, até que resolvi que “não podia ser tão difícil” e fui ao centro (sempre ele ❤ ) e procurei umas correntes que pudesse usar. Achei estas por R$ 3,20 o metro e levei 2 pretos. Óbvio que faltou e quando voltei não tinha mais. Então, comprei a azul marinho, dessa vez 3 metros, e fui pra casa. Enquanto conversava com uma amiga, contava elos e ia separando os diferentes tamanhos. Aqui uma dica de virginiana: sou um tanto neurótica com simetria, então decidi o tamanho da corrente do pescoço e da principal e mais longa e fui diminuindo um elo a cada “fio”. Quando terminei, minha amiga olhou pra mim e disse “tu estava fazendo isso enquanto a gente conversava?!”. Levei cerca de uma hora e gastei no máximo R$ 10 entre correntes e fecho. Ele dá uma levantada em todas as blusas sem graça e simples e rouba a cena. Dei uma pesquisada e nas lojas cobra-se até R$ 89!! Está valendo a pena tentar… Para mais ideias, sugestões e projetos a caminho, me sigam no instagram @juwinge. PS: Já percebi que ando com problema de foco nas fotos né?! Cuidarei para os próximos… 😉

DIY – Pulseira com as medalhas da Farm

Então, o post da semana passada de customização foi sucesso. Fico feliz que alguém leia e se inspire para fazer pra si. Dá um orgulho enorme e força pra parar uns minutinhos do meu dia e escrever aqui. Essa semana retomo os trabalhos com outro projeto: pulseira de macramê.

Quem compra na Farm, já percebeu os pingentes que vem junto com as roupas na coleção Que beleza. Pois eu, virginiana como sou, guardei todos os meus até decidir o que eu poderia fazer com eles. Como eu tenho feito pulseiras (para mim e para vender) e nunca é demais, resolvi praticar o macramê que aprendi vendo um vídeo no youtube. Para quem quer se arriscar, segue o vídeo:

Não é difícil, mas é bom praticar em um barbante antes de sair fazendo pulseiras até que o movimento fique automático. Com esta corda de algodão usei 1,5m para cada pulseira. Cortei primeiro os pedaços do meio, que darão suporte para os pontos e depois cortei o restante ao meio. Acho que em uma hora tinha feito as duas e ficaram um amor. Como o pulseirismo segue forte para o verão, vou comprar outras cores do fio de algodão para fazer com os outros pingentes. Olhem só o resultado:

Não pude esperar e já combinei com a minha saia étnica de lá e saí desfilando minhas novas criações por aí. Quem não souber o que fazer com seus pingentes, aceito doações 😉 e quem não souber fazer, mas gostou da ideia, me manda um email (nomundodejuliana@gmail.com) que conversamos e negociamos sobre. Espero ter inspirado alguém por aí!

 

DIY – Short com tachas

Gente, eu andava sumida porque estava fazendo muita coisa e tudo ao mesmo tempo. Para não pirar, dei um basta (e fiz um desabafo aqui) e dei um tempo de muita coisa. Mas, como eu falo pelos cotovelos, voltei!

Não sei para vocês, mas meu dinheiro não cai do céu e nem dá em árvore (lá na floricultura do pai ainda não descobrimos a espécie que dá este fruto) e estou sempre correndo atrás da máquina pra pagar minhas contas. Por isso, ando numa vibe meio craft. Se eu amei muito uma coisa e cabe no orçamento, eu me dou, senão, busco formas alternativas. Exercitar as habilidades manuais é mais do que um passa tempo, é uma terapia.

Eu me apaixonei pela lavagem de um short que vi na Espaço Fashion, mas, infelizmente, ele não cabia no meu orçamento (eu já tinha feito outras compras lá). Fiquei com ele na cabeça e pensando em como poderia fazer até que o blog da marca fez este post aqui. Então pensei: farei eu! Andando pela Renner, achei um short com um tingimento bem semelhante (lógico que não era igual) e um preço interessante (R$69,90). Hora de colocar mãos à obra! Já tinha meu projeto:

Fui ao centro e comprei as tachinhas – que paguei R$ 0,15 cada – e peguei meu alicate de fazer biju e comecei a por em prática. Aqui uma observação: a quantidade de tachinhas necessária muda de acordo com o tamanho das mesmas e com o tamanho que você quer fazer os desenhos no short. Essas eram pequenas, então precisei fazer a cruz com três colunas de largura.

Como vocês podem ver, fui aprendendo fazendo. Testei com duas colunas e achei fina pelo tamanho do short e porque, já que estava fazendo, queria que aparecesse bastante. É complicado deixar bem retinho uma tachinha embaixo da outra, mas essa é a graça de uma coisa feita artesanalmente. Fica único e nenhum é exatamente igual ao outro. A dica é medir um pouco e apertar bem a parte dos dentes pra que fique mais preso e não fique aparecendo um buraco entre a tacha e o tecido. E, com vocês, o lindo (e ainda mais lindo porque economizei para poder fazer novas compras lá) resultado!

 

Eu to amando com o dedo todo dolorido e mal posso esperar para usar meu short lindo e único por aí. Em breve compartilho mais coisas que eu fiz. Quem quiser, pode me seguir no instagram (@juwinge) que sempre posto coisas que estou fazendo ou projetos e ideias para fazer e assim que puser em prática compartilho por aqui.

 

Jornalista só com diploma!

Dominar um tema não quer necessariamente dizer que a pessoa sabe discorrer com clareza, ética e de forma informativa a respeito. Um economista escolhe a faculdade de economia pela sua familiaridade com os números e, muitas vezes, não dominar e saber se expressar com clareza em palavras. Trabalho diariamente com economistas e sei exatamente do que estou falando.

Não nasci sabendo escrever, o aprendi ao longo da vida. Não acho que saiba tudo e acredito que sempre há espaço para o conhecimento e aperfeiçoamento. Também não sabia nada de economia quando entrei para a minha atual empresa. Em quase 3 anos, aprendi o que é uma operação se swap cambial reverso, realização de lucros, comprados, vendidos e uma infinidade de termos técnicos tanto em português quanto em inglês. Justamente por ter sido leiga no assunto, acredito que explico de forma mais clara e de fácil entendimento aos meus leitores sobre as movimentações do mercado do que os meus colegas analistas. E, acredito eu, funciona assim com todas as vertentes do jornalismo. Afinal, as especializações estão aí para isto.

Há os que nascem com o dom inato para escrever (assim como para cantar, pintar, …), mas que nem sempre optam pelo jornalismo. Essas são exceções à regra e ainda assim não vejo motivo para que não estudem e aprofundem seus conhecimentos e consigam um diploma de jornalista. Estudar não dói.

Defendo os bons profissionais e meus argumentos se aplicam a quem busca a excelência. Até porque, o jornalismo é quase um altruísmo hoje em dia. Não produzimos matérias para nós (suspeito eu que alguns para seu ego, mas prefiro crer que estes são minoria), mas para as pessoas que nos leem/escutam/veem.

Quem defende o não corporativismo da classe deveria se mudar para um país socialista, porque no Brasil, infelizmente, é difícil pagar as contas com apenas o salário da categoria. Profissionais que defendem a não obrigatoriedade do diploma estão prestando um desserviço e desmerecendo o trabalho, emprenho e estudo de seus colegas de profissão.

Ser um historiador, geólogo, economista, advogado não credencia estas pessoas a serem bons jornalistas porque pura e simplesmente dominam o tema de tal reportagem. Porém, os torna fontes obrigatórias para consulta prévia e esclarecimentos durante o trabalho para todo jornalista que queira fazer um trabalho sério e de qualidade.

Se a colega não soube o que perguntar quando cobria a negociação da dívida externa em NY, lamento informar que faltou estudo prévio e preparo para que tivesse familiaridade com o tema. Hoje, encontro os fatores que derrubaram ou deram suporte ao mercado pela minha dedicação e aprendizado sobre o tema. Ninguém nasce sabendo e ninguém é dono da verdade. E maus profissionais existem em todas as áreas, infelizmente.

Lamento que a mesma não tenha encarado com SERIEDADE a faculdade, uma ótima oportunidade de troca de experiências e aprendizado com quem sabe sim mais do que nós, estudantes (por isso são PROFESSORES). Acho que é bastante fácil e cômodo criticar a obrigatoriedade do diploma com um embaixo do braço. A dificuldade está em justamente ser coerente com suas posições. Afinal de contas, se a pessoa está em um elevado grau de excelência, por que não ingressou no mercado de trabalho sem o tão criticado diploma?

Concluo, por fim, que o que falta aos colegas de profissão que criticam o diploma é humildade por acreditarem que estão em um patamar superior de qualidade no qual não podem absorver conhecimento algum no mundo acadêmico.

Todas as delícias (e tentações) do café uruguaio

Estava indo com a Duda em um aniversário quando, passando por uma rua perto de casa, vi um pequeno café. Pequeno mesmo e acho que por isso nunca tinha reparado nele. Eu, que adoro um bom café cheio de delícias, fiquei super curiosa para conhecer o lugar. Então, descobri se tratar de um café uruguaio: Sabor de Luna.

Se tem uma coisa que Porto Alegre tem boa são os cafés. Estou falando de cafés bons mesmo, não de Starbucks (o McDonald’s dos cafés). Acho que é a semelhança com nossos vizinhos hermanos que nos faz ter deliciosos cafés espalhados pela cidade. Nesse aspecto, somos mais parecidos com eles do que com o resto dos nossos demais compatriotas.

Fui num fim de tarde de sábado, por isso as fotos ruins e escuras, com a Duda para fazer um lanche após uma tarde no Santander Cultural (o Café do Cofre foi reinaugurado, mas este é assunto para outro post). De cara de joguei numa empanada de carne e num Vigilante. Vigilante nada mais é do que uma medialuna com uma cobertura de baunilha e açúcar por cima. De chorar de tão bom. Comi só uma lá, mas não resisti e levei uma dúzia para casa. O pessoal adorou.

O café é super pequeno mesmo e funciona até as 19h. A duda também curtiu muito. O bom é que ele fica numa rua tranquila, de duas mãos e fácil acesso e com estacionamento dos dois lados. Para quem não sabe, a Rua Doutor Freire Alemão é a lateral do Colégio Piratini, no bairro Auxiliadora. O preço é ótimo e vale muito a pena. Já me deu um desejo repentino enquanto escrevia sobre…

Sabor de Luna

Rua Doutor Freire Alemão

Porto Alegre – RS

Quando as coisas não cabem mais (e ainda estão novas)

A internet é fantástica né, gente? Bastam alguns minutos de ócio para descobrirmos raridades, sites bacanas ou simplesmente receber doses cavalares de inspiração. Adoro meus amigos que me conhecem e me mandam essas coisas. Daí meu ex-colega de firma, Jeferson, me mandou um site que ele achou de pessoas que enjoaram ou não querem mais alguma coisa. O nome? Enjoei, claro. 😉

Funciona assim: tu seleciona o que não quer mais e ainda está em bom estado, tira fotos do produto (quanto mais, melhor), faz um cadastro rapidinho no site e conta a história dele. Pronto! O produto passa por uma curadoria e, se aprovado, entra no site. Em ambas as opções (aprovado ou não), você recebe um email avisando. Ah! E os emails são engraçadíssimos. Aliás, essa é outra característica do site: todo ele é bastante divertido e descontraído. Dá para fazer a busca por produto que você procura e marca. Tem até produto com etiqueta que a pessoa comprou no impulso e não usou. Um luxo!

Tem de tudo, desde móveis até eletrônicos e brinquedos de bebê. Ótima dica para quem está contando dinheiro (e quem não está, né?) e procurando pechinchas. Eu mesma já anunciei um sapatinho da Duda e estou separando mais itens para passar a diante. Afinal, o que você não quer mais, pode fazer a alegria de outra pessoa e nada como o consumo sustentável. 😉

Sobre filhos e bolhas

Eu aqui, cheia de assunto e ideia pra postar, mas sem muito tempo para fazê-lo estou novamente escrevendo um post editorial. Mas, vamos à ele já que não consigo me conter.

Recomendo a alguns pais que assistam aos filmes infantis com mais atenção. Não se prendam à fotografia e a graça deste ou daquele personagem, mas suas mensagens. Filmes infantis costumam ser cheios de mensagens subliminares (sem mensagens do demo como algumas pessoas gostam de dizer), como amizade, companheirismo, amor, etc…

Várias vezes me peguei chocada com a reação de alguns pais junto a escolas e afins por causa de seus filhos. “Nossa, aquele brinquedo é muito perigoso, não pode estar no pátio” ou “Tem que ter mais pessoas cuidando a hora do recreio (são 4 para 60 crianças)”. Me pego pensando se o filho nunca se machucou na pracinha quando estava sendo cuidado com exclusividade pelos pais. Mesmo a mãe mais zelosa não pode impedir um machucado ou outro do filho, nem aquele choro sofrido. E, lamento informar, que nunca poderemos fazê-lo. Faz parte do aprendizado das crianças se machucar, cair, levantar, chorar, melhorar. Assim como é parte do trabalho dos PAIS ENSINAR os filhos a tomarem cuidado e evitarem situações de risco. Mas, mesmo que ensinemos tudo a eles, eles ainda assim tem o livre arbítrio de não seguir nossas orientações e “se ferrar” para aprender. Faz parte.

Daí você está pensando “o que essa louca falou que tem a ver com os filmes?” Explico. No filme Procurando Nemo, Marlin está bastante chateado porque seu filho foi levado por um humano e segue o seguinte diálogo com Dory, a peixe com perda de memória recente:

Marlin: “Eu prometi que nunca deixaria nada acontecer com ele…”

Dory: “Coisa engraçada de se prometer. Se você deixar nada acontecer com ele, aí nada vai acontecer com ele. Não seria bacana pro Nemo.”

Você pode embrulhar seu filho em plástico bolha ou criá-lo na segurança do seu lar a vida toda. Mas, em algum momento, ele vai precisar sair e não estará preparado tanto para a convivência em sociedade quanto para sobreviver. Por pior que seja para uma mãe ver um filho em uma situação adversa, não podemos impedi-lo de passar por elas. Isso se chama CRESCIMENTO.

Fico impressionada com as atitudes de alguns pais e com esse excesso de proteção. Dizem que cada um, cada um, mas eu prefiro mil vezes deixar uma filha forte e preparada pra encarar o mundo de frente do que uma que vai ser atropelada pela correria do mundo e vai precisar se encher de remédios de todos os tipos depois. E vocês?

Valente: para curtir o fim das férias com os filhos

Ontem eu saí mais cedo do trabalho e fiquei pensando no que faria com a Duda. Então, resolvi convidá-la pra ir ao cinema ver o novo filme da Disney com a Pixar: Valente. Eu não sabia nada a respeito do filme a não ser que se passava na Escócia e era da Disney. Vergonha, eu sei. Mas me surpreendi. Além de paisagens de encher os olhos, o filme é carregado com aquelas emoções que só a Disney traz em seus filmes.

Já disse que a fotografia é maravilhosa? Sim, estou em repetindo, mas é porque é realmente muito, MUITO bonita. O filme está disponível no formato comercial e no 3D, mas como eu acho que nenhum 3D que eu vi até então valeu a pena pelo preço absurdo, não sei se esse valeria sem um imax. Pois vamos à história. Merida é uma jovem princesa pouco convencional: não gosta de andar toda arrumada, adora – e é muito boa nisso – usar arco e flecha e, como toda boa jovem, está em um conflito com sua mãe. A Rainha Elinor se esforça para que a filha aja como uma princesa, tenha modos, mantenha uma postura e pense no futuro do reino, sempre lembrando das tradições. Porém, quando chega a hora de escolher um noivo, Merida foge em busca do seu destino e acaba encontrando uma bruxa que… Não contarei mais para não perder a graça.

Seus enormes cabelos nunca penteados mostram que enfim a Disney se aproxima da realidade das crianças de hoje sem perder os valores que tornam seus filmes tão memoráveis. O “felizes para sempre” é um pouco diferente do normal, mas mesmo assim lindo. Me emocionei até. Os personagens secundários são muito bons: três irmãos pestinhas, um pai que vive atrás de um urso que comeu sua perna, três clãs com suas peculiaridades e é claro, toda trilha sonora baseada na cultura escocesa.

E como não dá ponto sem nó, a Disney lançou junto uma linha enorme da mais nova e rebelde princesa. As bonecas são em formato grande ou “tamanho barbie” e são um AMOR. Estou desejando para mim para a Duda desde já uma. Imagino que os parques devam estar cheios de itens relacionados ao filme. Vamos ver…

Apesar de eu ter me surpreendido positivamente com o filme, a Rapunzel ainda é minha princesa top. 😉

Livro da semana: A vida secreta de Marilyn Monroe

Que ela é um dos maiores ícones e sex symbol da história ninguém pode negar. Mas há muito mais coisas por trás daquele “rostinho bonito” do que podemos imaginar. Eu nunca imaginei que ela pudesse sofrer de doenças mentais, assim como sua mãe e sua avó e que muito menos pudesse ser altamente insegura. Tudo isso descobri lendo A vida secreta de Marilyn Monroe. J. Randy Taraborrelli é o autor e outras inúmeras biografias como Frank Sinatra e Michael Jackson, o que o torna especialista no assunto.

O livro é ótimo e acompanha toda a trajetória da estrela, quando ela ainda se chamava Norma Jeane, passando pelas influências e seu histórico familiar. Buscar as raízes para entender um pouco mais a pessoa é fundamental, além de nos deixar loucos de pena. Além de abordar o contexto e o resultado de cada filme feito, o livro possui uma filmografia completa de Marilyn. Confesso que pouco sabia a seu respeito e fiquei fascinada por ela e pela forma como ela conseguiu vencer e ser alguém apesar de todos os pesares. Nem tenho muito o que dizer que não seja enrolação e que recomendo muito a leitura que, apesar de extensa, é ótima e muito fácil. Um pouquinho do que se encontra no livro.

“Sempre parecia aberta e disponível, como se a resposta para tudo o que se desejava saber sobre ela estivesse a uma pergunta de distância. Mas era uma ilusão. Marilyn tinha uma relação de amor e ódio com a verdade e, às vezes, com a própria realidade.”

“Afinal, foi uma mulher que superou dificuldades aparentemente intransponíveis para tornar-se não só respeitada e adorava, mas também, para alguns, a maior estrela de cinema do mundo todo. Embora grande parte de sua vida tenha sido dedicada a construir e manter a carreira, Marilyn era apaixonada em particular pela busca a família.”

“Não, ela era uma mulher travando uma batalha específica que muitos enfrentam diariamente: a doença mental. Suas oscilações de humor e o comportamento imprevisível eram em geral vistos pelo público da atriz como meras excentricidades sem importância para quem ela era como mulher.”

“Por exemplo, ela era bem preparada para lidar com a rejeição na vida profissional, assim como Ida teria lidado bem na mesma situação. Contudo, lidar com a rejeição na vida pessoal era muito difícil – como havia sido para Gladys.”

“Todo o conceito de como era recebida pelos outros sempre estivera à frente de tudo em sua mente, alimentado por insegurança.”

“Marilyn era tão vulnerável, tão doce, tão disponível, que as pessoas derretiam em sua presença.”

“Não importava a ocasião, todos em sua vida sabiam que chegaria atrasada. Era um hábito irritante, mas, por ser quem era, muitas pessoas o toleravam. (…) Uma coisa era certa: iluminava o ambiente com sua presença.”

“Era tão insegura, tão incerta da própria capacidade, que qualquer aprovação era considerada um grande elogio.”

“Se existiu uma pessoa que soube transformar limões em limonada, essa pessoa foi Marilyn Monroe.”

“Nunca foi vulgar – e isso era parte de sua genialidade. às vezes se aproximava muito de algo parecido, mas sabia onde ficava o limite da decência e nunca o ultrapassava.”

“Quando estava em público diante dos fãs que a adoravam e do sempre presente lampejo dos flashes dos fotógrafos, tornava-se instantaneamente Marilyn Monroe.”

“Era inquieta, criativa, e não se contentava em manter o status quo.”

“O interessante nas escolhas que Marilyn fazia com relação ao sexo oposto era que, quase sempre, eram homens ‘comuns’, provavelmente, uma das razões pelas quais era tão amada pelos homens de seu país na década de 1950. A percepção era que qualquer cara ‘normal’ na América poderia ter uma chance com a mulher mais linda do mundo, porque, afinal, eram comuns os homens com quem se envolvera. (…) Ela se interessava sempre pela essência, nunca pela aparência.”

“Era uma mulher arguta, mais até do que ela sabia. Mas era insegura, e nunca havia se considerado inteligente. Sentia sempre que era inferior a quem quer que estivesse com ela.”

“Não era só a maquiagem e os lindos vestidos, as luvas e as peles, embora tudo isso fizesse parte do conjunto final. Era a atitude. Quando se vestia como Marilyn Monroe, agia como Marilyn Monroe. Acho que a qualidade de estrela estava ali, na persona de Marilyn.”

“Colocando de maneira simples, parecia acreditar que, se ia para a cama com ela, o homem não devia ser feliz no casamento – e, portanto, estava disponível.”

“… mesmo sabendo o quanto era perigoso. Havia sempre um novo médico disposto a ajudá-la a buscar o esquecimento.”

“Aqueles de seu convívio já estavam habituados ao constante engolir de comprimidos, o que resultava, é claro, em tontura e confusão após uma hora. Ela nunca era totalmente coerente. Parecia sempre um pouco… fora de órbita.”